Trata-se de habeas corpus
em que se pretende o incremento da fração redutora prevista no art. 33,
§ 4º, da Lei n. 11.343/2006 sob a alegação de que o paciente preenche
os requisitos legais. Pretende-se, ainda, a fixação do regime
aberto e a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de
direitos. A Turma, ao prosseguir o julgamento, denegou a ordem ao
entendimento de que, na hipótese, justifica-se o percentual de 1/6 para a
diminuição da pena por força do art. 33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006,
sendo perfeitamente possível a utilização da quantidade e da qualidade
da droga, bem como da conduta social (o exercício da prática delitiva
como meio de subsistência) para tal balizamento. Quanto ao regime
prisional em que a reprimenda será inicialmente cumprida, esclareceu-se
que os fatos que ensejaram a propositura da ação penal ocorreram em
21/1/2008, ou seja, após a vigência da Lei n. 11.464/2007, que,
alterando a Lei n. 8.072/1990, impôs o regime fechado como o inicial
para todos os condenados pela prática de tráfico ilícito de
entorpecentes, independentemente do quantum de pena aplicado.
Assim, consignou-se que, na espécie, o aresto hostilizado, ao eleger o
regime prisional fechado para o início do cumprimento da pena imposta ao
paciente, nada mais fez do que seguir expressa determinação legal (art.
2º, § 1º, da Lei n. 8.072/1990). Registrou-se, por fim, não possuir o
paciente os requisitos necessários a fim de obter a concessão da
substituição da pena por restritiva de direitos, visto que a pena
aplicada foi superior a quatro anos. Precedentes citados: HC 134.249-SP,
DJe 14/9/2009, e HC 122.106-SP, DJe 22/6/2009. HC 175.907-ES, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 7/4/2011.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
TRÁFICO. ENTORPECENTES. CAUSAS. DIMINUIÇÃO. PENA.
Marcadores:
Processo Penal
é autor do blog Jurisprudência & Direito. Defensor Público de Minas Gerais
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